sexta-feira, 2 de outubro de 2009

COMO ELABORAR UM PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO - PGST

Um programa de saúde e segurança no trabalho deve ser abrangente. Ele requer compromisso e participação ativa nas etapas de planejamento, desenvolvimento e implementação, em todos os níveis: alta gerência, supervisores e trabalhadores. Um bom programa de saúde e segurança no trabalho consiste, essencialmente, em:
• pesquisa no ambiente de trabalho
• seleção dos controles adequados
• seleção dos EPIs adequados
• adequação
• treinamento
• apoio da gerência
• manutenção
• auditoria do programa
A política de segurança e saúde ocupacional de uma empresa deve ser uma declaração dos princípios e regras gerais que servirão como guias de ação. A alta gerência deve estar comprometida, a fim de garantir que a política e os procedimentos sejam executados. Os programas de saúde e segurança no trabalho devem ter, e devem ser vistos como tendo igual importância que todas as outras políticas, procedimentos e programas da empresa.
A indicação de um coordenador será essencial para garantir o sucesso do programa. O
coordenador terá a responsabilidade de garantir que cada um dos elementos do programa
esteja no devido lugar e em operação.
Na etapa inicial, um programa deve ser elaborado cuidadosamente, desenvolvido por completo e implementado metodicamente. Deve ser introduzido gradualmente. Sua intenção deve ser declarada e deve haver tempo para que os trabalhadores se familiarizem com o uso dos EPIs. Os efeitos benéficos do programa devem ser amplamente divulgados, assim como os prazos de execução definidos com antecedência, para garantir a sua conformidade. Os trabalhadores deverão ter um tempo para adaptar seus processos em conformidade com o programa, sem que nenhuma medida de execução seja tomada até o prazo estabelecido para tal. Depois do início do programa, porém apenas após consultas aos trabalhadores e seus representantes, o uso de EPIs pode tornar-se uma exigência para e desempenho de tal função.
Não é aceitável introduzir um programa de saúde e segurança no trabalho gradualmente,
quando há uma necessidade premente de se entrar em atmosferas de risco, ou onde a falta do uso de equipamentos adequados impõe um risco significativo de lesão grave.
Quanto maior o envolvimento dos trabalhadores em todas as etapas do programa, mais
suave será a sua implementação e operacionalização. Os trabalhadores devem ter
conhecimento do motivo da exigência do uso de EPIs, assim como devem ser treinados para o uso adequado dos mesmos. O método de implementação afeta a aceitação e a efetividade de todo o programa.
Ainda, o uso dos EPIs pelos trabalhadores tem probabilidade de ter baixa aderência quando os EPIs não são atraentes, são desconfortáveis ou são impostos a eles com pouca opção de seleção.
A proteção oferecida será drasticamente reduzida se os trabalhadores removerem os EPIs, mesmo que por curtos períodos. A ausência de proteção durante tais períodos pode facilmente causar mais danos que os benefícios que se obtém com o seu uso.
Por exemplo, para obter um benefício total, os protetores auriculares devem ser utilizados durante todo o tempo de exposição a ruídos. Se forem removidos, mesmo que por um curto período, a proteção será substancialmente reduzida.Por exemplo, se o trabalhador tirar o seu protetor auricular por 5 minutos em um turno de 8 horas, a proteção máxima será de 20 dB.
Protetores auriculares devem ser utilizados O TEMPO TODO, para que se obtenha benefício total.
A flexibilidade na escolha de equipamentos de proteção é importante, contanto que esteja em conformidade com os padrões de segurança. Por exemplo, a escolha entre mais de uma máscara para uso pessoal.

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