quarta-feira, 14 de outubro de 2009

AO 3o.F DA ETEC ALFREDO DE BARROS SANTOS

Enfim estamos nos formando!
Muitos desistiram e ficaram parados no caminho, mas nós, usando a força de cada um em prol de todos, chegamos ao destino. Formamos uma grande família e, como tal, tivemos nossos entes mais próximos, outros distantes, mas nas horas em que qualquer um precisou, superamos distâncias e desentendimentos para nos apoiar e seguirmos juntos. Foi esta união que fez a diferença e formou os 27 alunos desta sala.
Há uma música que, embora já velha e surrada em formatura, retrata com exatidão o que estamos sentindo e vivendo agora:
“Já está na hora de ir...”
Passamos por momentos difíceis, obstáculos que algumas vezes julgamos intransponíveis, nos sentimos fracos, desanimados, pequenos, desmotivados, injustiçados, desvalorizados, mas o que importa é que conseguimos e estamos de parabéns por isto. Não nos iludamos achando que acabou, que vencemos a guerra e agora é só comemorar e desfrutar a vitória. Está superada, com louvor, uma batalha, mas ainda há muitas lutas a travar e muitas brigas a vencer. Ficarmos parados, com medo de ir adiante ou com dó de deixar o que já passou, irá nos destruir. É momento de seguirmos em busca de outras frentes de batalha e outros colegas de armas.
“Em qualquer lugar por onde eu andar vou lembrar de você....”
Pode ser que alguns percorram a mesma estrada, mas a maioria tomará rumo diferente e a vida levará para longe. É certo, porém, que todos estarão sempre unidos por este trecho que caminhamos juntos e, uma hora ou outra, a lembrança nos trará de volta à sala de aula e às aventuras que experimentamos; por mais distantes e afastados que estivermos, em algum momento nos recordaremos de algo vivido e, neste instante, estaremos novamente lado a lado como todos os dias deste um ano e meio.
“Só me resta agora dizer adeus e o meu caminho seguir...”
É tchau, não adeus porque o Adeus representa o fim, o nunca mais e o Tchau é a promessa do reencontro, que se dará sim, se não física ou virtualmente, ao menos na memória, na história de cada um, nos momentos de recordação e saudades dos tempos aqui vividos e, especialmente, no coração, que forma laços muito fortes e sinceros que a presença cotidiana.
“Não ligue se acaso eu chorar, mas agora...”
Até breve!

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