PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO

Estamos acostumados com o ditado “Prevenir é melhor que remediar”, mas parece que quando se trata de saúde ocupacional, o praticado diariamente é o inverso.
O cuidado com a saúde é deixado de lado em prol de maior produtividade ou rapidez no trabalho, o que acaba saindo muito caro para empregado e empregador.
Para o empregador os gastos com acidente e doença do trabalho são maiores do que os necessários para prevenção. Pode parecer diferente, pois o gasto com prevenção é diário, enquanto o outro só aparece quando há um problema de fato, entretanto, o quanto é gasto com esse único problema é suficiente para cobrir qualquer programa de prevenção e, talvez, sobrar dinheiro.
Para o empregado, o prejuízo, além de financeiro, é também físico e às vezes até vital.
Um trabalhador doente ou acidentado recebe benefício previdenciário durante seu afastamento, porém a quantia é menor do que o normal, já que não há hora extra, trabalho noturno, etc. Se aposenta, tem seu ganho achatado a mais da metade e não pode trabalhar novamente, nem mesmo por conta própria, para complementar a renda, pois pode ter cancelada sua aposentadoria sem conseguir outro emprego porque é considerado inapto nos exames ocupacionais. Isso se tiver condições de trabalhar novamente, se não ficar dependente da ajuda de outras pessoas para as tarefas do dia-a-dia ou, pior, ficar sem a vida.
Exagero? Não. São raros os casos em que a doença ou acidente do trabalho mata ou incapacita permanentemente, mas acontece, e quando acontece não há como voltar atrás, não mais adianta remediar, lamentar ou tentar consertar porque não há mais conserto.
Quando se trata de acidente, prevenção é o único diferencial entre vida e morte.